Destaque de hoje.

Vivendo o momento

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"Nosso tempo é incrivelmente limitado... Um dia,você pode decidir se desculpar com aquela pessoa,ou ao menos aceitar as desculpas dela.Só que talvez, seu orgulho fale mais alto,você hesite e pense duas vezes.E aí, no último momento,você perde a sua chance...Por dois minutos, apenas dois minutos,você permitiu que aquela pessoa partisse com o coração pesado. Um dia,sua filha pode chegar chorando,tentando desabafar, mas com tanto trabalho e responsabilidades,vai manda-la pro quarto e dizer que é frescura de adolescente... E aí ,quando for entrar no quarto,a culpa vai bater,e talvez, não era uma frescura de adolescente, não é mesmo?! Um dia,você chegou em casa,lá pelas 19:15,todo suado e com os joelhos e cotovelos esfolados, levou uma baita bronca por ter ficado até tão tarde na rua,ouviu tudo e saiu,com um grande sorriso no rosto, satisfeito pela meia-lua,pela caneta e pela chaleira seguida de um gol,que havia marcado naquele dia... E agora,lendo essas palavras, você se lembrou...

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava que só você podia resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível.
Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe que não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.
As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.
Aline Mazzocchi

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